Setembro Amarelo: o papel do profissional da saúde na valorização à vida

O Setembro Amarelo é um movimento que visa a conscientização sobre a prevenção ao suicídio, destacando a importância da valorização à vida. No Brasil, o suicídio tem sido uma questão alarmante, principalmente entre adolescentes.

Segundo dados recentes, os índices de suicídio têm aumentado significativamente nessa faixa etária, tornando essencial a discussão e a atuação de toda sociedade, especialmente dos profissionais de saúde.

Este cenário reforça a necessidade de iniciativas como o Setembro Amarelo, que traz à tona a urgência de se falar sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, continue acompanhando este artigo na íntegra.

Conhecendo as principais causas de suicídio

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O suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial. Dentre suas principais causas, destacam-se os transtornos mentais como a depressão, a ansiedade e os transtornos de personalidade. Fatores como o isolamento social, o bullying, a violência e o abuso de substâncias também desempenham um papel significativo.

Apesar de se tratar de uma questão altamente delicada, é importante destacar que muitos casos de suicídio são evitáveis. A prevenção depende, em grande parte, da capacidade dos profissionais de saúde em identificar sinais de alerta e intervir de maneira eficaz.

A seguir vamos entender as particularidades das possíveis causas de suicídio:

Depressão: Quando existe a sensação de que o problema não tem mais solução, o resultado pode ser a presença de pensamentos suicidas e isso pode ser identificado em casos graves, como se essa fosse a única forma de acabar com o sofrimento.

Problemas amorosos ou familiares: Diversos fatores podem agravar os sentimentos de angústia intensa (que muitas vezes podem levar ao suicídio), como brigas frequentes, a incapacidade de expressar suas emoções, não se sentir compreendido ou amado em um relacionamento, perdas e problemas familiares também podem ter grande influência.

Alcoolismo ou uso de drogas: Substâncias ilícitas tendem a ser consumidas com o objetivo de “esquecer” os problemas, sentimentos como angústia e frustração. Por serem responsáveis por afetar a capacidade de julgamento e comportamento da pessoa, o consumo desse tipo de substância podem levar ao suicídio.

Traumas emocionais: Casos graves de estresse intenso, como violência física ou acidentes, podem levar a pessoa a tirar a própria vida. Isso acontece porque a pessoa tende a se sentir culpada, estressada ou ansiosa ao lembrar dos eventos que causaram o trauma, podendo não conseguir lidar com a intensa dor que sente.

Diagnóstico de doenças: Tristeza, angústia, ansiedade e depressão estão diretamente ligadas aos casos de diagnósticos de doenças graves e quando isso passa a trazer dificuldades em lidar com a realidade, o intenso sofrimento pode levar ao suicídio.

Burnout e esquizofrenia: Quando falamos em burnout, estamos tratando de um excesso de estresse causado pelo trabalho, que pode levar a sintomas como desgaste emocional e sensação de fracasso.

Já a esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico que causa alucinações, delírios e confusão mental. Quando não tratado da forma correta, pode levar a pessoa a ter pensamentos suicidas e até mesmo cometer o ato em casos mais graves.

O papel do profissional da saúde na valorização da vida

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O profissional da saúde tem um papel fundamental na valorização à vida, especialmente quando se trata de prevenir o suicídio. A maioria das causas de suicídio está diretamente associada a transtornos mentais não diagnosticados, não tratados ou mesmo tratados incorretamente, por isso a campanha de prevenção ao suicídio promovida pelo Setembro Amarelo é tão importante.

Dessa forma, é possível exaltar que é responsabilidade dos profissionais de saúde identificar comportamentos de risco e promover uma abordagem que incentive o paciente a aderir ao tratamento para esses transtornos. Essa abordagem não apenas envolve o diagnóstico, como também o acompanhamento contínuo e a criação de um ambiente seguro e acolhedor para o paciente.

Como identificar comportamentos de risco e promover uma abordagem adequada?

É importante que profissionais da saúde como médicos e enfermeiros, estejam atentos a sinais que podem indicar risco de suicídio, como mudanças bruscas de comportamento, isolamento social, discursos de desesperança e abuso de substâncias. Isso também vale para amigos e familiares de pessoas que não estão em tratamento mas que podem possivelmente apresentar alguns desses sintomas. Ou seja, é essencial manter a atenção e sempre estar à disposição para oferecer os cuidados necessários.

Além disso, a abordagem adequada desses pacientes deve ser feita com empatia e sem julgamentos, criando um espaço onde possam se sentir seguros para expressar seus sentimentos e pensamentos. Outra questão fundamental é a promoção de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo psiquiatras, psicólogos e outros especialistas em saúde mental para garantir um tratamento completo e eficaz.

A importância de profissionais capacitados em psiquiatria infantil

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Profissionais capacitados na área de psiquiatria infantil são essenciais, principalmente porque crianças e adolescentes são grupos particularmente vulneráveis a comportamentos de risco. Transtornos mentais como a depressão e ansiedade frequentemente começam na infância ou na adolescência e o diagnóstico precoce pode fazer a diferença.

Nesse contexto, cursos especializados como Psiquiatria Infantil e Psicofarmacologia na Infância e Adolescência são fundamentais para preparar os profissionais da saúde para lidar com essa população de forma eficaz.

CursoMedi – Capacitação e atualização para os profissionais da saúde

O CursoMedi é uma instituição de referência quando se trata de curso de atualização para médicos e outros profissionais da saúde. Com um corpo docente composto por 30 professores mestres e doutores, a instituição se destaca pela qualidade de seus cursos, que incluem aulas práticas e teóricas, transmitidas online e ao vivo.

Entre os cursos oferecidos, se destacam os voltados para psiquiatria infantil e psicofarmacologia na infância e adolescência, áreas fundamentais para a prevenção do suicídio e a promoção da saúde mental.

Para garantir a atualização dos profissionais e aprofundamento de seus conhecimentos, o CursoMedi oferece uma ampla gama de curso de atualização médica, com foco em capacitar profissionais para identificar e tratar transtornos mentais de forma eficaz.

O Setembro Amarelo é um período para obter informação, refletir e agir. Através de um diagnóstico precoce, uma abordagem empática e tratamentos adequados, é possível salvar vidas. Por isso é importante exaltar aos profissionais da saúde que a capacitação contínua é fundamental e o CursoMedi está à disposição para garantir aos médicos e profissionais da saúde todo conhecimento necessário oferecendo cursos de atualização que fazem a diferença na prática clínica e na vida dos pacientes.

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Até a próxima!

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